A casa própria é o projeto mais importante de toda a família e você pode atingir este objetivo através de um financiamento imobiliário. Essa é uma verdade comprovada cientificamente no Brasil e em outros países do mundo, além de ser é um fato que observamos no dia a dia, junto de nossos amigos e familiares.
Tanto os jovens que deixam a casa dos pais, aqueles que vão se casar ou os que pagam aluguel, têm essa meta comum, que é sua maior prioridade.
Essa decisão é, sem duvida, um grande desafio, porque se transforma no maior compromisso financeiro do futuro de um indivíduo ou de uma família. Para adquirir a casa própria, a maioria da população precisa fazer um financiamento imobiliário, pagando depois as parcelas, de acordo com o seu rendimento. Ao mesmo tempo em que passa a ser uma dívida, é geralmente o maior patrimônio de que dispomos, oferecendo segurança para o proprietário e futuramente também para seus filhos.
Poucos são os que podem comprar sua casa ou apartamento à vista e, portanto, o financiamento imobiliário tem oferecido soluções para a maioria dos interessados. O mais comum é que o financiamento seja feito através de bancos, que pagam o valor do imóvel ao vendedor proprietário e o comprador paga posteriormente ao banco, depois de preenchidos os requisitos exigidos.
A maior parte dos financiamentos imobiliários exige uma pequena entrada, que sai da poupança do comprador, além de renda que seja equivalente, no mínimo, a três vezes mais do que o valor financiado.
Quando se pretende comprar um imóvel em construção ou “na planta”, é possível financiar o imóvel diretamente com a construtora, apresentando documentos de identidade e CPF. No financiamento bancário é exigido também um cadastro regularizado junto aos órgãos de proteção ao crédito e a comprovação de rendimentos. Além disso, é preciso apresentar diversas certidões, tanto de casamento, quanto negativas de protestos, judiciais, de imposto de renda e de residência.
O prazo para aprovação do crédito varia conforme a instituição. As construtoras costumam aprovar imediatamente e os bancos levam de 30 a 60 dias para decidir a aprovação e a liberação do dinheiro.
Quando se trata de financiamento imobiliário com um banco, seja ele público ou privado, será feita uma avaliação do imóvel em questão, para confirmar o valor a ser financiado. Após a avaliação, o banco prepara um contrato, registrado em cartório e libera o valor do crédito. O proprietário vendedor do imóvel recebe esse valor e o comprador toma posse das chaves e começa a pagar as prestações mensais para o banco.
O programa Minha Casa, Minha Vida admite financiamento em até 360 meses. Outros financiamentos imobiliários do Sistema Financeiro da Habitação permitem em até 240 meses. Os critérios das construtoras variam, mas em gera, são aprovados para até 120 meses. As construtoras aprovam o financiamento sem maiores exigências, mas cobram, em alguns casos, taxas, comissão do corretor, juros, etc.
Durante o período em que o imóvel está sendo pago este pertence ao comprador, mas não pode ser vendido até quando a dívida seja quitada. O financiamento direto com a Construtora pode oferecer mais facilidade de negociação. Não há limites sobre os valores financiados, renda necessária ou taxa de juros. Por outro lado, oferece muito mais risco ao comprador. É preciso pesquisar bastante a credibilidade da construtora e saber se ela não tem irregularidades judiciárias. No caso da empresa vir à falência antes do término da obra, as consequências poderão ser graves para quem estiver pagando um imóvel ainda não entregue.
Para evitar problemas futuros, antes de aderir a um financiamento imobiliário faça um bom planejamento financeiro, verificando se poderá pagar em dia suas parcelas. O atraso do pagamento acarreta em multas e juros. Em caso de inadimplência total, o banco pode retomar o imóvel e vendê-lo em leilão.
Vale a pena tomar todos os cuidados necessários antes de assinar um contrato de financiamento imobiliário. Mas o pagamento de sua casa própria sempre vai valer esse esforço. Pesquise sobre os tipos de imóveis e as opções de existentes no mercado. Com tranquilidade, você terá motivos para comemorar a realização de um sonho.
1 comentário
Olá, Regina.
Gostaria de sua ajuda para uma questão, comprei um apartamento na planta em 2010 com valor de contrato de R$ 359.000,00 que hoje está atualizado em R$ 449.000,00 , porém o banco incorporador avaliou o imóvel em R$ 566.000,00. Como pretendo financiar o imóvel gostaria de saber se o que irá prevalecer é o valor do contrato atualizado ou o da avaliação do banco, em caso sendo o da avaliação não poderei financiar pelo SFH, pois ultrapassa R$ 500.000,00.
Att.
João Damásio.